O Comando Nacional dos Bancários, durante reunião com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), nesta segunda-feira (31/01), reforçou mais uma vez a necessidade de equipamentos de proteção contra a Covid-19, como máscaras N95 e PFF2, para a categoria. Os representantes dos trabalhadores também solicitaram a uniformização dos protocolos, afastamento imediato dos empregados que positivaram, assim como ampla testagem e fechamento das agências para sanitização.
Uma exigência apresentada pelo Comando foi a retomada do home office. De acordo com a própria Fenaban, em dezembro de 2021, havia 80 mil bancários no regime, o que corresponde a somente 18% da categoria. No mês seguinte, em janeiro de 2022, aumentou para 110 mil pessoas nesta modalidade, número que poderia ser ainda maior diante da nova onda de contaminação.
Foi cobrada uma resposta sobre a suspensão das visitas presenciais aos clientes e a Fenaban respondeu que os contatos virtuais com este público ganharam força em janeiro. Um dos poucos avanços foi o anúncio de que será disponibilizada em abril a vacina mais avançada da gripe, capaz de proteger contra a H1N1 e H3N2.
Os representantes questionaram ainda a informação da Fenaban de que a máscara de pano é segura, quando é de amplo conhecimento que elas não protegem contra a variante Ômicron. Foi denunciado ainda o alto número de bancários contaminados pela Covid e cobrado ações mais efetivas dos bancos para controlar a situação.
xe prejuízos, como a piora das condições de trabalho e da qualidade de emprego no país. Segundo a avaliação de juízes e juristas, desde a implementação, em 2017, predominou a criação de postos de trabalho precários, aprofundando as desigualdades.
A reforma trabalhista possibilitou a desconstrução de um sistema público de proteção social, que foi duramente constituído pelos trabalhadores durante anos. Com o governo Bolsonaro, a extinção do Ministério do Trabalho serviu para terminar de enterrar qualquer garantia social possível.
A retirada de direitos e da empregabilidade de milhares de brasileiros faz parte do princípio neoliberal, ideia abraçada pelo governo Bolsonaro. Enquanto a concentração do poder e da riqueza aumentou nas mãos de poucos, o governo opera para que o sistema público de proteção social seja ainda mais afrouxado, retirando normas e direitos sociais, além de minimizar as instituições públicas que operam no mundo do trabalho.
Vale lembrar que o projeto da reforma foi elaborado a partir de mentiras. Apesar de estar em vigor há mais de quatro anos, nenhuma das promessas feitas, como o crescimento do emprego, foi cumprida. O caminho está em romper o ciclo neoliberal no mundo do trabalho, elegendo governantes que estejam dispostos a revogar a lei e devolver a dignidade a milhares de trabalhadores.
sifica cada vez mais a liberação de agrotóxicos no prato do povo. Em 2021, o país autorizou o uso de 550 novos venenos. Agora, o agronegócio quer que seja liberado o uso de paraquete. O agrotóxico é associado a doenças graves, a exemplo de Parkinson e de mutações genéticas que podem levar ao câncer.
Após um pouco mais de um ano da proibição do produto, a Aprosoja pede a “liberação emergencial” do produto “seguida de revisão da decisão da Anvisa”. Segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Soja, os produtores estão sofrendo risco de prejuízos, mas os dados mostram outra realidade.
As exportações de soja em 2021 renderam receita recorde de US$ 1,4 bilhão. Alta de 1.210,9% em relação a 2020. O paraquate é tão perigoso que foi o agrotóxico que mais tirou a vida de brasileiros na última década. Foram 530 intoxicações e 138 acabaram em morte, segundo o Ministério da Saúde.
Fonte: Movimento Sindical
