
Jair Bolsonaro avisou ainda na campanha eleitoral de 2018 que o brasileiro teria de escolher entre emprego e direito. Depois de eleito, na prática, cortou tudo. O país não retomou a geração de emprego formal e a maioria das poucas vagas abertas não tem direitos básicos, como férias e 13º salário.
O índice de postos abertos com carteira assinada cresceu apenas 0,3% desde 2019. Já o de vagas informais elevou 7% no mesmo período. Hoje, o número de pessoas que trabalham sem direitos supera o de carteira assinada. São 46,2 milhões contra 44,9 milhões, aponta a Pnad Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A pesquisa revela ainda que a taxa de desocupação segue alta, em 11,2% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano. Em números, são 12 milhões de desempregados. No setor bancário, BB, Bradesco, Itaú e Santander demitiram mais de 15 mil em 2021.
Renda despenca
A renda do trabalhador caiu drasticamente no governo Bolsonaro. O valor do rendimento médio real foi estimado em R$ 2.511,00 em fevereiro. Queda de 9,1% ou R$ 242,00 na comparação com o mesmo período do ano passado. Dinheiro que poderia pagar uma conta de luz, o botijão de gás ou encher o tanque do carro.
Fonte: Movimento Sindical
