O golpe militar de 1964 completa 58 anos, nesta sexta

O golpe responsável pela ditadura civil militar (1964-1985), que afundou o Brasil no atraso político, econômico e social, completa 58 anos nesta sexta-feira (1º/04), considerado o Dia da Mentira. Uma data a ser lembrada para resgatar, na memória da sociedade, principalmente dos mais jovens, os males e sofrimento causados por um regime autoritário que, por 21 anos, infernizou o país e impôs dor à nação. Nunca para ser comemorada, como fazem Bolsonaro e os militares que o apoiam.

Concretizado em 1º de abril e não 31 de março, como tentam fazer crer os golpistas, para fugir do Dia da Mentira, o golpe interrompeu 18 anos de liberdades democráticas conquistadas com a Constituição de 1946. Também paralisou um processo de afirmação da soberania nacional e de reformas econômicas que buscavam reduzir as desigualdades sociais e viabilizar o desenvolvimento sustentável.

As versões de que a ditadura promoveu o desenvolvimento e combateu a corrupção são duas grandes falácias impostas pelas elites golpistas. Pelo contrário, agravou a concentração da riqueza e intensificou as relações promíscuas entre agentes públicos e o empresariado. Como o país vivia sob rigorosa censura, quem ousasse contestar ou denunciar era violentamente reprimido. Uma época marcada por sequestros de opositores, tortura, assassinatos e ocultação de cadáveres.

Aliás, a ditadura civil militar (1964-1985) e o golpe jurídico-parlamentar-midiático de 2016 foram protagonizados pelas mesmas forças políticas ultraconservadoras, que condenam o Brasil à situação de mero satélite dos EUA e da União Européia. São antipovo e lesa-pátria.

Fonte: Movimento Sindical

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