No início desta semana o movimento sindical reuniu-se com o Mercantil do Brasil para debater vários temas de interesse dos funcionários como a PLR 2020 e o auxílio-educação.
A PLR foi o primeiro tema que foi debatido com o banco e os representantes dos funcionários reivindicaram a redução da meta do lucro proposta pela instituição para o ano de 2020, que é de R$ 270 milhões. O valor representa um aumento de 160% em relação a 2019. De acordo com o movimento sindical, esta meta absurda ocasionará cobranças abusivas, que em muitos casos acabam gerando assédio moral e suas nefastas consequências para os funcionários.
Após muitas discussões e ponderações, o banco concordou em reduzir a meta para R$ 240 milhões e com o gatilho de 80% do cumprimento da meta, ou seja, a partir do lucro de R$ 192 milhões os funcionários já receberão a PLR.
Foi também conquistada a alteração no percentual de variação de despesas de 2019 para 2020. Agora, se não houver variação, ou seja, 0% de 2019 para 2020, o banco paga 100% da meta. Com variação de até de 5%, o Mercantil paga 80% da meta e, no caso de redução das despesas de -3,5%, paga se 120%, aumentando as chances de cumprimento das metas desse quesito.
Os representantes do Mercantil do Brasil se mostraram otimistas com o cenário econômico para o próximo ano, projetando uma expansão na rede de atendimento e aumento no número de clientes.
A negociação com o MB também garantiu que os funcionários receberão os valores maiores apurados entre o acordo próprio de PLR ou o garantido na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
No encontro com o banco, foi conquistado também um aumento no valor do auxílio-educação, que agora será de R$ 260,00.
Fonte: Movimento Sindical