Precarizado, trabalho por conta própria bate recorde

O desemprego no Brasil, que assombra 14,4 milhões de pessoas, só não é maior porque muitos brasileiros recorrem aos chamados “bicos” para tentar sobreviver. No segundo trimestre deste ano, o número de trabalhadores por conta própria chegou a 24,8 milhões, o que equivale a 28,3% de toda a população ocupada. É um recorde, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os dados, que fazem parte da nova Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), evidenciam a política econômica desastrosa do governo Bolsonaro, da falta de investimentos e precarização dos empregos. Também revelam que, na comparação com o trimestre anterior, mais 1 milhão de pessoas ingressaram no grupo dos trabalhadores por conta própria. Houve crescimento de 4,2%. Em um ano, a elevação foi de 14,7% ou 3,2 milhões de pessoas a mais nessas condições.

Informalidade

No segundo trimestre, os trabalhadores informais (sem carteira assinada, empregados do setor privado ou trabalhadores domésticos), sem CNPJ (empregadores ou empregados por conta própria) ou trabalhadores sem remuneração somaram 35,6 milhões de pessoas e uma taxa de 40,6%. Nos três meses anteriores eram 34 milhões (39,6%).

Fonte: Movimento Sindical

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