O Mercantil do Brasil insiste em oferecer um valor insuficiente para o reembolso da vacina contra o vírus H1N1, especialmente neste período de pandemia de Covid-19. Após o movimento sindical cobrar novamente, o banco reforçou em comunicado à rede de agências que só dará, no máximo, R$ 50,00 para os funcionários que não tiveram acesso a vacinação gratuita fornecida pela empresa.
O setor de RH apontou alta nos custos financeiros para o não reajuste do valor do reembolso. Apesar de patrocinar lives de duplas sertanejas e cantores de pagode e não revelar os custos decorrentes destes investimentos, o banco alega que, se atender à reivindicação dos sindicatos, o aumento para empresa pode chegar a R$ 200 mil.
Os preços da vacina variam entre R$ 100,00 e R$ 150,00. É um absurdo que quase dois mil empregados recebam um reembolso pífio estipulado pelo Mercantil. No documento, o banco ainda afirmou que continua tentando convênios com laboratórios para que a vacinação gratuita seja estendida a todos os funcionários, mas ainda não há prazo.
A saúde e bem estar dos bancários deveriam ser prioridades neste momento, mas o Mercantil do Brasil, que lucrou R$ 121,4 milhões em 2019, prefere investir em algo que dá mais visibilidade. Inadmissível, pois empresas menores e mais modestas oferecem vacinação gratuita aos trabalhadores.
Fonte: Movimento Sindical