Em reunião entre representantes dos Bancários e a Comissão Nacional de Negociações da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), nesta segunda-feira (29/11), ficou acertado que todos os protocolos de segurança continuam a ser cumpridos, pois a pandemia ainda não acabou.
A Fenaban ficou de discutir a reivindicação do Comando de revisão de convocações para que os grupos de risco retornem ao trabalho presencial, feita por alguns bancos. O debate sobre a questão será feito em nova reunião, na semana que vem. Também foi discutida a tentativa do governo Bolsonaro de atacar a conquista dos vales refeição e alimentação, limitando o benefício por decreto.
O retorno, quando acontecer, que seja feito com avaliação do médico assistente, que acompanha a pessoa. É preciso preservar vidas. Por isso a importância de se manter todos os protocolos de segurança, manter o uso de máscara, inclusive para os clientes, manter o distanciamento. Não é hora de se retirar os cuidados. Tem que cumprir os protocolos.
Pandemia se agrava com a Ômicron
A reunião ocorreu no momento em que uma nova variante do coronavírus foi identificada na semana passada na África do Sul. A nova cepa do coronavírus pode ter uma capacidade ainda maior de contágio do que as variantes anteriormente identificadas. A notícia da nova variante, chamada de Ômicron, aumentou a preocupação das autoridades sanitárias em todo o mundo, principalmente na Europa e na Ásia Central, regiões que já enfrentam uma nova onda de infecções e mortes causadas pela Covid-19. Os países dessas regiões foram responsáveis por cerca de 60% dos novos casos da doença e metade das mortes nas últimas semanas, de acordo com levantamento descrito pela Fiocruz. Técnicos da Fiocruz orientam que seja possibilitada a permanência do trabalho em casa para os grupos de risco.
A OMS fez um alerta na semana passada, de que temos que ter cuidados com a falsa sensação de segurança. O cuidado tem que ser ainda maor com essa nova variante. Alguns bancos estão ensaiando fazer a volta dos que têm comorbidade. É bom lembrar que, no início da pandemia, o primeiro grupo que foi protegido foi o grupo de risco. Não é de graça. Quem tem comorbidade pode ter complicação.
Fonte: Movimento Sindical

