Os bancos não ligam para o emprego e deixaram isso claro durante a primeira negociação da campanha salarial, realizada nesta quarta-feira (19/08), em São Paulo. Todas as reivindicações foram negadas.
Estabilidade no emprego, fim das demissões imotivadas, contratações, fim da rotatividade de mão de obra. Tudo foi recusado.
A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) não aceitou nem sequer tratar sobre os impactos das mudanças tecnológicas, cumprimento da jornada de trabalho e abono assiduidade.
Enquanto isso, o lucro das organizações financeiras aumenta. Bradesco, Itaú e Santander viram o ganho crescer 22,3% em 12 meses. No mesmo período cortaram 6.032 postos de trabalho. Só no primeiro semestre deste ano foram extintas 2.795 vagas.
O resultado mostra que os bancos não estão nem aí e somente com mobilização será possível arrancar avanços.
A Fenaban repete a estratégia dos últimos anos. Nega os itens de emprego, numa clara demonstração de insensibilidade.
Aos bancários resta ampliar a mobilização e expor a ganância dos bancos para a sociedade.
A próxima rodada de negociação acontece nos dias 2 e 3 de setembro, em São Paulo. Em pauta, saúde, condições de trabalho e segurança.
Fonte: Movimento Sindical

