Com a possível saída da Presidente Dilma, os substitutos governantes do Brasil fazem planos para prejudicar a classe trabalhadora, que mais uma vez, pode pagar o pato.
Os políticos “poderosos” projetam maldades contra trabalhadores.
Sob a justificativa de “destravar” a economia, caso Michel Temer chegue à presidência, o PMDB prepara um pacote denominado “Uma ponte para o futuro”, o plano é simples: reduzir direitos trabalhistas e atacar empresas estatais.
Fim do piso para benefícios previdenciários : fim da indexação de benefícios previdenciários com o salário mínimo. O aposentado poderá receber menos que o salário mínimo vigente.
Idade mínima de aposentadoria : 65 anos para homens e 60 para mulheres
Fim da política de valorização do salário mínimo : anula-se a regra de reajuste anual do salário mínimo, que garantiu valorização de 76% nos últimos 12 anos
Negociado sobre legislado : acaba com a CLT ao permitir que acordos coletivos prevaleçam sobre a legislação trabalhista. Não leva em conta a existência de sindicatos fracos, alguns que sofrem interferência patronal.
Política privatista : ampliação das privatizações e concessões.
Orçamento Zero : fim de percentuais mínimos na lei orçamentária. Ao invés de ter que investir em saúde e educação, o governo fica livre para decidir onde aplicará recursos. Cria-se grande insegurança entre beneficiários de programas como Bolsa Família; Minha Casa, Minha Vida; Fies; Pronatec; e Prouni.
Reforma tributária : plano não ataca a mais perversa distorção do sistema tributário: pobres e classe média pagam pesados impostos; enquanto ricos, latifundiários, multinacionais e rentistas pagam proporcionalmente muito menos.
Fim do regime de partilha no setor de óleo e gás : Abre-se mão de recursos do pré-sal, destinados à educação e saúde, para entregá-los às petroleiras estrangeiras. O Wikileaks revelou que políticos, aliados de Temer, defendem interesses de multinacionais e estão comprometidos com a privatização da Petrobras, terceirização na atividade-fim, permitindo a substituição de contratados diretos por prestadores de serviços; jornada de trabalho flexível para que o empresário possa adequar a jornada às suas necessidades; privatização de bancos, etc.
Você vai deixar?
Preocupados com esta política e diretamente com impeachment da Presidente Dilma, os Sindicatos dos Professores (SINPRO E SIND-UTI), Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Energética de MG (SINDIELETRO) e Sindicato dos Bancários de Ponte Nova e Região, se uniram para chamar atenção dos trabalhadores, com um outdoor afixado no caminho da cidade para Palmeiras, de frente a Loja Honda.
Não podemos calar diante das injustiças e das tentativas de nos tirarem o que de mais precioso conquistamos – a nossa capacidade de pensar criticamente e de agir com liberdade. É por isso que fazemos, portanto, um chamado a todos os trabalhadores para que se manifestem nas redes sociais para derrotar esse golpe que não é somente contra um governo legitimamente eleito.
O impeachment é contra nós, trabalhadores ! È contra Você !
Fonte: SEEBPNR