Sindicatos rejeitam em mesa proposta da Fenaban de redução da PLR. Próxima negociação é na quinta (20)

A Fenaban apresentou na rodada de negociação desta terça-feira (18) proposta que reduz em até 48% a PLR conquistada pela categoria bancária na Convenção Nacional. Os representantes dos Bancários rechaçaram a ideia e cobraram atendimento às reivindicações econômicas apresentadas aos representantes dos bancos na última sexta-feira (14).

A insistência da Fenaban na redução do PLR levou os Dirigentes Sindicais a manifestarem na mesa de negociação a sua recusa à proposta. As discussões foram encerradas e nova rodada de negociação ficou agendada para a quinta-feira (20).

A expectativa dos sindicatos era a de obter uma proposta global dos bancos, incluindo o índice financeiro, tendo em vista que nas últimas seis rodadas de negociação as discussões sobre os temas apresentados da pauta de reivindicação já haviam sido feitas.

No entanto, o que se viu foi a Fenaban querer diminuir a PLR dos bancários, o que foi prontamente rejeitado pela Comissão de Negociação.

Somado o impacto negativo no valor da PLR com a adoção das medidas mais que conservadora dos bancos com o aumento das provisões sobre devedores duvidosos (PDD), em alguns casos chegando a mais de 150% verificáveis nos anúncios dos balanços, a Fenaban propõe modificar para pior os percentuais de distribuição nos lucros e resultados. Um absurdo, que foi rechaçado de pronto, na mesa de negociação. Os Dirigentes querem proposta descente para apresentar à categoria. Não isso que os banqueiros trouxeram.

Veja quadro abaixo comparando a regra atual com a proposta da Fenaban:

Veja a redução por faixas salariais nos três maiores bancos privados (Itaú, Bradesco e Santander):

Garantia de conquistas e aumento real

A categoria bancária reivindica aumento real (acima do índice da inflação) e pagamento de PLR. Outro ponto das cláusulas econômicas apresentado pelo Comando foi o auxílio refeição no valor de R$ 1.045,00 por mês e o auxílio cesta alimentação, no mesmo valor mensal.

Fonte: Movimento Sindical

 

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