O SUS (Sistema Único de Saúde) precisa de socorro para manter, pelo menos, o legado da pandemia, como os leitos de UTI, ampliações em unidades de saúde e respiradores. Mas, ao invés disso, o governo Bolsonaro já anunciou o corte de R$ 3,5 bilhões em 2021.
Caso seja aprovado com o texto atual, o orçamento da Saúde, que já perdeu R$ 22,5 bilhões após a aprovação, em 2017, do teto de gastos, sufocará ainda mais.
O CNS (Conselho Nacional de Saúde) propõe como solução um piso emergencial para custear o financiamento do SUS com os gastos extras que foram autorizados este ano para o enfrentamento da Covid-19. Com isso, o orçamento para o Ministério no ano que vem sairia do que foi autorizado a gastar este ano.
O Sistema Único de Saúde precisará do dinheiro para vacinação e demandas represadas de atendimento por causa dos efeitos da crise sanitária. Especialistas em orçamento da área de saúde acreditam que o teto de gastos vai exercer uma grande pressão em 2021 porque a chance da despesa estourar é forte. Por isso, a necessidade do piso emergencial, com os recursos não sujeitos ao teto.
Fonte: Movimento Sindical

