Tramita no Senado uma legislação para regulamentar o trabalho remoto ou em domicílio no Brasil. A medida parece ser boa, mas tem um agravante: a pauta foi construída sem nenhum diálogo com os principais interessados, os trabalhadores.
A proposta está pronta para votação. Apesar da necessidade de regulamentar o teletrabalho, a forma de execução do projeto foi arbitrária, principalmente por deixar de fora órgãos fundamentais na proteção do trabalhador.
Pelo PL, as relações de emprego remoto deverão respeitar a intimidade, o direito de imagem, a privacidade do trabalhador, bem como deixa a cargo do empregador o fornecimento do suporte material, tecnológico, e orientação aos empregados. Porém os sindicatos, a fiscalização trabalhista e os juízes do Trabalho, devem ser ouvidos antes da votação pelo Senado.
Fonte: Movimento Sindical

