No ano passado, a pandemia de Covid-19 aumentou as dificuldades econômicas e políticas no país, que prejudicaram o mercado de trabalho. Por conta disso, e as consequências do desmonte dos direitos trabalhistas desde a reforma no governo Temer, e aprofundado por Bolsonaro, foram registradas 649 greves em 2020. Queda de 42% em relação ao ano anterior.
Dados do SAG (Sistema de Acompanhamento de Greves), do Dieese, apontam que do total de paralisações, os empregados do setor privado foram responsáveis por 64% delas, enquanto o funcionalismo público organizou 30% das mobilizações.
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos ainda identificou que os principais temas das paralisações foram relacionados aos salários, defesa do emprego, melhores condições de trabalho e implantação, reajuste ou regularização dos auxílios de alimentação e assistência médica. Em dezembro, apenas 21,6% das negociações coletivas resultaram em ganhos reais aos salários.
Fonte: Movimento Sindical

