Um engodo chamado de reforma trabalhista

A reforma trabalhista é mesmo um engodo. Só não vê quem não quer. Ao invés de gerar emprego, como foi vendida por governo e mídia, a nova legislação torna a vida muito pior. Mais de 350 mil pessoas foram demitidas entre março e maio de 2018, aponta o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os direitos não estão mais assegurados e o salário já não acompanha as elevações consecutivas dos preços dos produtos. A gasolina disparou e em um ano, completados neste mês, registrou alta de 52,4%. O diesel também aumentou 49%. Resultado da política neoliberal imposta pelo governo à Petrobras.

E não acabou. A previsão anual do FMI para o PIB (Produto Interno Bruto) é irrisório, apenas 1,8%. Os números deixam claro. A reforma trabalhista não veio para garantir pleno emprego, muito menos para a economia voltar a crescer.

Na verdade, é mais uma conta que o governo paga às grandes empresas financiadoras do golpe de 2016. E quem perde é o trabalhador, sem proteção ou garantias. O trabalho intermitente, por exemplo, não garante renda alguma ao cidadão. Só atraso.

Fonte: Movimento Sindical

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